Muito se engana aquele que pensa que em cosméticos o importante é formular um produto com bom aspecto. Essa ideia é passada! Claro, sabemos que a decisão de compra depende muito da aparência do produto, afinal, somos seres visuais, mas há alguns anos já é clara a tendência – que agora virou regra – da busca por atividade verdadeira em cosméticos e atividade essa que vem exigindo mais testes!
Vamos pensar em um farmacêutico que desenvolve um medicamento: na formulação deste produto ele busca um princípio ativo que atinja o alvo específico desejado. Durante a busca por este princípio, você acha que este pesquisador colocaria em risco os investimentos da empresa e a própria saúde dos pacientes ao selecionar um composto que não tem informações de mecanismo de ação ou efeitos colaterais? Espero que você tenha respondido “Não”! Pois é, com a cosmetologia não é diferente, por isso estamos sempre em busca de novos testes para comprovar a eficácia natural de muitos de nossos ativos, em um portfólio vasto embasado em muitas pesquisas, testes in sílico, in vivo e in vitro.
O comprometimento com a garantia de eficácia dos ingredientes é marcado pelo investimento das empresas em seus setores de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, trazendo para dentro delas a ciência e tecnologia antes resguardada pelas universidades e centros de pesquisa. Meu ingresso no Grupo Citróleo marcou em minha carreira um desafio muito grande ao aplicar meus conhecimentos em processos práticos, bem como comunicar estes resultados de maneira clara e concisa para que outras equipes como marketing e vendas possam transmitir o valor e os benefícios dos produtos testados em laboratório. Acima de tudo, creio que a atenção que a equipe do PD&I do Grupo Citróleo recebe pontua a busca da empresa de se colocar sempre na fronteira do conhecimento em ingredientes cosméticos e a destaca como criadora de tendências em matérias primas.
Sofia Dallasta Pedroso
Assistente de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Citróleo